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APRESENTA

31.MAI.25
31.
MAI.
25
MUSEU NACIONAL DA REPÚBLICA
BRASÍLIA-DF
MUSEU NACIONAL DA
REPÚBLICA
BRASÍLIA-DF
Comunicação Antirracista
entrada gratuita

Evento

“Nossas palavras não são desprovidas de significado. Elas são uma ação — uma resistência"
Bell Hooks

A comunicação antirracista é mais do que uma escolha ética: é um ato de justiça que transforma palavras em pontes, silêncios em vozes vivas, ausência em inclusão.

Neste evento, reuniremos conhecimento, coragem e escuta para questionar velhas narrativas e abrir novos caminhos. Porque só com consciência despertamos, só com resistência avançamos e só com ação mudamos, de verdade, o mundo.

Convidamos você a percorrer essa trilha rumo à construção de uma comunicação que enxerga, reconhece e transforma. O presente pede a urgência de um futuro diferente.

Vem com a gente?

MUSEU NACIONAL DA REPÚBLICA
Setor Cultural Sul, Lote 2
Brasília-DF


31 de maio de 2025 | das 15h às 19h45
-
Evento gratuito
Retirada de ingressos no local a partir das 13h

Programação

Abertura

Performance
poética

Talk

Consciência e resistência

Mesa-debate

Ação

Painel público
Pocket Show

Brisa Flow

Programação


Abertura

Performance
poética


Talk

Consciência e resistência


Mesa-debate

Ação


Painel público

Pocket Show

Brisa Flow

15h

Abertura

Performance poética

Com Cristiane Sobral

15h — 15h15

TALK

CONSCIÊNCIA E RESISTÊNCIA

Com Midiã Noelle e Rodrigo França | Mediação: Pâmela Carvalho

Cristiane Sobral
Cristiane Sobral
“Não vou mais lavar os pratos. Nem vou limpar a poeira dos móveis. Sinto muito. Comecei a ler”
Mulher negra, carioca que vive em Brasília. Mãe de Malick e Ayana. Com mais de três décadas dedicadas às artes cênicas e à literatura, construiu uma carreira multifacetada como atriz, professora, escritora e dramaturga. Escreveu 13 livros, com destaque para Não vou mais lavar os pratos (leitura obrigatória do vestibular UESB – BA e UnB), Pretos em contos - Vol. 2 (finalista do prêmio Jabuti 2022) e o mais recente, Como não ser racista. Como palestrante e oficineira, percorreu diferentes regiões do Brasil, o Continente Africano, a América Latina e a América do Norte (com destaque para a Harvard University). Ocupa a cadeira 34 da Academia de Letras do Brasil (DF) e figura entre as vozes fundamentais na luta poética contra o racismo.
Midiã Noelle
Midiã Noelle
“A comunicação antirracista é um desafio de construção, desconstrução e reconstrução de sentidos que precisa ser contemplado por todas as pessoas, em todos os espaços”
Autora do livro Comunicação Antirracista – Um guia para se comunicar com todas as pessoas em todos os lugares, Midiã é jornalista, mestra em Cultura e Sociedade pela UFBA e fundadora do Instituto Commbne. Em sua trajetória profissional, trabalhou em agências das Nações Unidas, organizações dos movimentos negro e feminista negro e da administração pública. Atuou ainda como repórter e colunista do Jornal Correio, no qual foi apresentadora do programa de entrevistas Conexões Negras. Foi consultora e pesquisadora contratada pela Unesco para a redação do Plano de Comunicação pela Igualdade Racial do Governo Federal. Também ministra cursos sobre comunicação estratégica com foco na mobilização social e nas relações raciais.
Rodrigo França
Rodrigo França
“Protagonismo não é só gente preta na TV ou no teatro. Protagonismo é poder. Narrativa é poder. É poder quem escreve, quem dirige, quem ilumina, quem veste”
Rodrigo França é escritor, diretor de teatro, televisão e cinema, dramaturgo, roteirista e colunista do Metrópoles e Mundo Negro. É o primeiro diretor negro de streaming no Brasil – conteúdo original pela Netflix. Autor de obras como O pequeno príncipe preto, O menino e sua árvore, Confinamentos & afins e Pretagonistas, atua com narrativas antirracistas, afetivas e decoloniais. Dirigiu espetáculos que reconfiguram a presença negra nos palcos, como Se quiser falar de amor, Jorge pra sempre Verão e Migrantes. Seus projetos transitam entre literatura, teatro, audiovisual e educação. Comprometido com uma estética preta e política, constrói novas centralidades para pessoas negras.
Pâmela Carvalho
Pâmela Carvalho
“O letramento racial é a porta que se abre para a educação antirracista, que é um processo de ação”
Educadora, historiadora, gestora cultural, pesquisadora ativista das relações raciais e de gênero e dos direitos de populações de favelas. Mestre em educação pela UFRJ. É também coordenadora do eixo Arte, Cultura, Memórias e Identidades, na Redes da Maré, e representa institucionalmente a organização na secretaria executiva do Fórum Permanente pela Igualdade Racial (FOPIR) e na Coalizão Negra por Direitos. É editora na Revista Amarello e na Fast Company. Fundou o Quilombo Etu, coletivo que trabalha a cultura popular a partir de uma perspectiva de educação antirracista. É coordenadora do Centro AfroCarioca de Cinema, responsável pelo Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul. É Conselheira (Suplente) Estadual de Políticas Culturais do Rio de Janeiro e moradora do Parque União, no Conjunto de Favelas da Maré, Rio de Janeiro.
15h

Abertura

Performance poética

Com Cristiane Sobral

Cristiane Sobral
Cristiane Sobral
“Não vou mais lavar os pratos. Nem vou limpar a poeira dos móveis. Sinto muito. Comecei a ler”
Mulher negra, carioca que vive em Brasília. Mãe de Malick e Ayana. Com mais de três décadas dedicadas às artes cênicas e à literatura, construiu uma carreira multifacetada como atriz, professora, escritora e dramaturga. Escreveu 13 livros, com destaque para Não vou mais lavar os pratos (leitura obrigatória do vestibular UESB – BA e UnB), Pretos em contos - Vol. 2 (finalista do prêmio Jabuti 2022) e o mais recente, Como não ser racista. Como palestrante e oficineira, percorreu diferentes regiões do Brasil, o Continente Africano, a América Latina e a América do Norte (com destaque para a Harvard University). Ocupa a cadeira 34 da Academia de Letras do Brasil (DF) e figura entre as vozes fundamentais na luta poética contra o racismo.
15h — 15h15

TALK

CONSCIÊNCIA E RESISTÊNCIA

Com Midiã Noelle e Rodrigo França | Mediação: Pâmela Carvalho

Midiã Noelle
Midiã Noelle
“A comunicação antirracista é um desafio de construção, desconstrução e reconstrução de sentidos que precisa ser contemplado por todas as pessoas, em todos os espaços”
Autora do livro Comunicação Antirracista – Um guia para se comunicar com todas as pessoas em todos os lugares, Midiã é jornalista, mestra em Cultura e Sociedade pela UFBA e fundadora do Instituto Commbne. Em sua trajetória profissional, trabalhou em agências das Nações Unidas, organizações dos movimentos negro e feminista negro e da administração pública. Atuou ainda como repórter e colunista do Jornal Correio, no qual foi apresentadora do programa de entrevistas Conexões Negras. Foi consultora e pesquisadora contratada pela Unesco para a redação do Plano de Comunicação pela Igualdade Racial do Governo Federal. Também ministra cursos sobre comunicação estratégica com foco na mobilização social e nas relações raciais.
Rodrigo França
Rodrigo França
“Protagonismo não é só gente preta na TV ou no teatro. Protagonismo é poder. Narrativa é poder. É poder quem escreve, quem dirige, quem ilumina, quem veste”
Rodrigo França é escritor, diretor de teatro, televisão e cinema, dramaturgo, roteirista e colunista do Metrópoles e Mundo Negro. É o primeiro diretor negro de streaming no Brasil – conteúdo original pela Netflix. Autor de obras como O pequeno príncipe preto, O menino e sua árvore, Confinamentos & afins e Pretagonistas, atua com narrativas antirracistas, afetivas e decoloniais. Dirigiu espetáculos que reconfiguram a presença negra nos palcos, como Se quiser falar de amor, Jorge pra sempre Verão e Migrantes. Seus projetos transitam entre literatura, teatro, audiovisual e educação. Comprometido com uma estética preta e política, constrói novas centralidades para pessoas negras.
Pâmela Carvalho
Pâmela Carvalho
“O letramento racial é a porta que se abre para a educação antirracista, que é um processo de ação”
Educadora, historiadora, gestora cultural, pesquisadora ativista das relações raciais e de gênero e dos direitos de populações de favelas. Mestre em educação pela UFRJ. É também coordenadora do eixo Arte, Cultura, Memórias e Identidades, na Redes da Maré, e representa institucionalmente a organização na secretaria executiva do Fórum Permanente pela Igualdade Racial (FOPIR) e na Coalizão Negra por Direitos. É editora na Revista Amarello e na Fast Company. Fundou o Quilombo Etu, coletivo que trabalha a cultura popular a partir de uma perspectiva de educação antirracista. É coordenadora do Centro AfroCarioca de Cinema, responsável pelo Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul. É Conselheira (Suplente) Estadual de Políticas Culturais do Rio de Janeiro e moradora do Parque União, no Conjunto de Favelas da Maré, Rio de Janeiro.
16h15 — 17h45

MESA-DEBATE

AÇÃO

Com Ana Paixão, Joana Truká, Deives Rezende Filho e Erisvan Guajajara | Mediação: Ilka Teodoro

Ana Paixão
Ana Paixão
“Não há como pensar e promover o futuro sem inspirar o presente”
Graduada em Ciências Contábeis e em Administração e pós-graduada em Gestão Estratégica Empresarial, é funcionária da Caixa há mais de 20 anos e atua como gestora há 19 anos, com experiência em atendimento a clientes, gestão de negócios bancários, gestão de unidades, gestão de pessoas, educação corporativa e desenvolvimento humano corporativo. Atualmente é Gerente Nacional da Estratégia de Gestão de Pessoas, Cultura e Clima Organizacional, em que aborda a diversidade como pilar importante da cultura empresarial, com foco nos eixos Raça/Cor, Equidade de Gênero, LGBTQIAPN+, PcD e Gerações. É também instrutora na Universidade Caixa, mentora Caixa para mulheres que almejam a liderança e palestrante em temas de Liderança, Diversidade, Combate e prevenção ao assédio, Cultura e Clima Organizacional.
Joana Truká
Joana Truká
“Falar a partir do nosso olhar é também garantir autonomia enquanto pessoas indígenas, atuando como parte das soluções para o futuro do planeta”
Sou Joana Truká, nascida, criada e pertencente a ilha de assunção, território indígena do povo truká. Sou poetisa, escritora, ativista climática e ativista pelo movimento indígena. Era professora de arte indígena no povo truká tapera, mas atualmente curso jornalismo na Universidade Federal de Brasília e moro aqui no Distrito Federal.
Deives Rezende Filho
Deives Rezende Filho
“Não adianta diversidade se não houver inclusão”
Especialista em Governança de Ética, tem MBA em Gestão Empresarial e Extensão em Negociação e Sustentabilidade. Atuou como ombudsman do Itaú Unibanco entre 2010 e 2018. É professor convidado da Fundação Dom Cabral; palestrante em Ética Empresarial, Conflitos no Ambiente deTrabalho, Protagonismo Negro e Inclusão Social; e advisory member do Conselho Consultivo da Maturi. Um dos dez executivos com 50+ que se reinventaram na carreira e criaram empresas de sucesso, segundo a Forbes Brasil 2021. Tem 40 anos de experiência no mercado financeiro, atua como coach e mediador de conflitos formado pelo Instituto EcoSocial e é membro do Comitê de Pessoas da Fundação José Luiz Egydio Setúbal.
Erisvan Guajajara
Erisvan Guajajara
“Tire seu preconceito do meu caminho que eu quero passar com o meu cocar, que é esse cocar da sabedoria, da resistência, da paz e do amor”
Jornalista e ativista, é do povo Guajajara, do território Arariboia, no Maranhão, Brasil. Fundador do Coletivo Mídia Indígena, que atua na visibilidade e no protagonismo dos povos indígenas ao usar as mídias sociais como principal ferramenta para trazer novas narrativas e conteúdos sobre as lutas indígenas. Membro do coletivo Tybyra, que pauta as políticas públicas voltados para os LGBTs indígenas nos territórios. Trabalha com escritas narrativas há oito anos e tem artigos de opinião publicados em revistas nacionais e internacionais. Dirigiu dois curtas-metragens: Os Donos da Floresta em Perigo e Pindorama: Redescobrindo o Brasil e foi codiretor do filme Somos Guardiões.
Ilka Teodoro
Ilka Teodoro
"É preciso naturalizar o negro nos espaços de poder"
Advogada, mestra em Direitos Humanos, pesquisadora da relação entre violência obstétrica, mortalidade materna e dispositivo de racialidade. Especialista em políticas públicas. Ex-Administradora Regional do Plano Piloto/Brasilia-DF. Colunista do Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico. Diretora jurídica da ONG Artemis e Integrante do Instituto Anis de Bioética. Cofundadora da Associação de Advogadas pela Igualdade de Gênero, Raça e Etnia. Ex-presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/DF.
17h45 — 18h00

PAINEL PÚBLICO


O GTI de comunicação Antirracista e as Perspectivas das Políticas públicas
18h15 — 18h45

POCKET SHOW

Com Brisa Flow
Brisa Flow
Brisa Flow
“Essa terra tem sangue dos ancestrais. Estado de alerta. Fique viva se prepare. São dias e noites de amor e guerra”
É cantora marrona que mistura seu rap com cantos ancestrais, jazz, eletrônico e neo/soul. Atua no cenário artístico como cantora, produtora musical, performer e pesquisadora. Constrói seus trabalhos a partir da vivência de seu corpo no mundo, criando caminhos que desprendem das amarras da colonialidade. Sua música é um encontro com as energias da Terra, desenvolvendo estéticas artísticas pela prática e pesquisa do canto que tece memórias e futuros originários. Também é arte-educadora licenciada em Música e MC da cultura hip-hop. Filha de artesãos araucanos, pesquisa e defende a música indígena contemporânea e o rap como ferramentas necessárias para combater o epistemicídio, defendendo que embaixo do concreto ainda é floresta e o hip-hop como um aquilombamento urbano.

O ESPAÇO

AUDITÓRIO DO MUSEU NACIONAL DA REPÚBLICA
Setor Cultural Sul | Lote 2 | Brasília – DF

Um evento tão fundamental ao momento histórico cultural do Brasil não poderia ser abrigado por outro espaço. A escolha dá sentido ao propósito de existência do museu, que nasceu com a missão de incentivar a curiosidade, sensibilizar o olhar e produzir e conhecimento.

Localizado na Esplanada dos Ministérios, o Museu Nacional da República foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e inaugurado em 2006. Junto com a Biblioteca Nacional de Brasília, compõe o Conjunto Cultural da República.

Museu Nacional da República, Brasilia, Distrito Federal, Brasil. Florian Knorn, 2007

Museu Nacional da República

VÍDEO

ASSISTA!

Transmissão do evento foi ao vivo.

Baixe gratuitamente o livro “Como Não Ser Racista (Mesmo que Você Jure que Não É!)”, de Cristiane Sobral.


Catálogo Virtual - Programa do evento